Este é sem dúvida a postagem mais estranha que fiz até hoje, primeiro pelo apelo mórbido, depois porque não costumo me interessar por esse tipo de assunto, mas o que me chamou a atenção, foi o fato de que muitas culturas perseguem a "vida eterna", e esses monges fizeram ou fazem justamente o oposto, perseguem a morte, e de maneira cruel.
Estes monges praticavam a auto-mumificação, através de inanição, por um período de 3 a 6 anos, no máximo ato de auto-negação. Primeiramente, os monges se livravam da gordura corporal se exercitando diariamente, mas se alimentando apenas de uma dieta especial de nozes e sementes. Depois passavam a comer apenas cascas de árvore e raízes, e começavam a beber um chá venenoso feito da casca da árvore Urushi, que causava vômitos e rápida perda de fluidos corporais.
Quando o monge sentia que sua hora estava próxima, e se trancaria numa tumba e não se moveria da posição de lótus. Em cima da tumba havia um pequeno tubo por onde o ar entrava e um sino, que seria tocado para avisar as pessoas lá fora que ele ainda estava vivo. Quando o sino parava de ser tocado, o tubo era removido e a tumba era selada.
Nem todos os monges que tentaram a auto-mumificação foram bem sucedidos, mas aqueles que conseguiram foram elevados ao status de Buda, posto em um display e reverenciados por seguidores. O governo japonês baniu a prática dos Sokushunbutsu em meados do século 19, mas ela continou até o século 20.
Fonte: estou-sem.blogspot.com
Marcos Lima - " Nós somos a soma das nossas decisões."
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