Diário de bordo
segunda-feira, 28 de novembro de 2005
Muita água
A passagem por essa última frente nos trouxe novamente muita água, e nós exploramos todo o potencial deste barco em condições de ventos muito fortes a favor. Velejar essa máquina é muito seguro, mesmo com velocidades de 25 a 30 nós e ondas fortes batendo atrás do barco, pulando de uma onda a outra. Eu tive algumas boas horas de navegação neste domingo.
Toneladas de água entravam no convés rapidamente e acabaram invadindo o cockpit. Em certa ocasião, tivemos um problema com um botão da quilha e passamos por um momento assustador quando ela caiu para o centro. Uma rápida análise do problema e voltamos a toda velocidade após o conserto.
Esta é a parte divertida em navegar esses veleiros com grande potencial no que há de mais novo em termos de sistema Canting Keel. Minha principal função é monitorar o sistema a bordo. Checar se temos bateria e água são minhas missões. O que tem sido uma luta, com a Sra. Cahalan metida nisso sempre com sua parafernália de comunicação ligada, mas nada do que a gente não possa rir no fim das contas.
Nós estamos numa boa rota de ventos, atingindo velocidades de 20 nós.
Horácio Carabelli,
diretor técnico e regulador de velas na primeira perna
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