Eucaliptos foram plantados em vários bairros, desde o início do ano, e novas áreas continuam sendo preparadas para plantio em detrimento da Lei Complementar 499/2006, que trata do Plano Diretor e proíbe qualquer prática agrícola ou extrativista em solo destinado a fins urbanos.
Um dos problemas que desencadeou a mobilização contra os plantios foi o temor de que as árvores, que podem atingir 50 m de altura, possam servir de esconderijo para marginais, afetando a segurança dos estudantes que percorrem a Av. Vitalina Marcusso para se dirigirem à UNESP e à vizinha Fatec, bem como dos moradores dos bairros próximos.
Nas margens dessa avenida e ao redor da UNESP as plantações já tingem a altura de 1 metro. Reuniões semanais vêm ocorrendo na Universidade a fim de discutir estratégias para a retirada dos eucaliptos dessas áreas. Segundo artigo apresentado pela professora Luciene Cristina Risso, a monocultura do eucalipto, além de acarretar impactos negativos à biodiversidade local, oferece riscos de incêndio, porque esta planta possui uma composição carburente, devido ao seu óleo vegetal.
Outros prejuízos oferecidos por essa plantação são debatidos sistematicamente, como a grande barreira a livre circulação dos ventos que inviabiliza o bom funcionamento da torre meteorológica da UNESP, a segregação espacial e a especulação imobiliária, pois estas áreas plantadas geram um obstáculo à expansão da cidade e um fator de isolamento da UNESP e Fatec em relação aos outros bairros.
Fonte: Unesp
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