Em nota oficial na noite de ontem a direção do Palmeiras equipara o episódio do gás no vestiário do São Paulo à farsa encenada pelo goleiro Bosco em outro jogo entre ambos no Palestra Itália.
E como não há limites para a insânia, a nota alviverde diz que repórteres entraram após o jogo no vestiário e constaram que não havia nenhuma anormalidade.
É verdade.
Como é verdade que repórteres, e o delegado do jogo, entraram no vestiário no intervalo da partida e constaram que era impossível ficar lá dentro.
Quando parecia que o bom senso passaria a imperar, eis que a direção do Palmeiras mete os pés pelas mãos.
E torna a emenda pior que o soneto para tentar escapar de uma constatação, esta sim, irrespondível: ela deveria ter se preocupado em não permitir que acontecesse qualquer problema com a delegação visitante, até mesmo uma eventual sabotagem que partisse do São Paulo, que, aliás, por meio de uma nota também leviana e irresponsável, havia, antes do jogo, posto lenha na fogueira.
No fundo, todos se merecem, mas a política de avestruz do comando palmeirense não o ajuda em nada.
Leia a infeliz nota abaixo:
21/04/08 -22h34
NOTA - Mais um factóide do São Paulo
Depois do goleiro Bosco simular que teria sido atingido na cabeça por uma pilha no jogo pelo Brasileiro do ano passado - e ter sido flagrado pelas câmaras que revelaram a farsa-, desta vez o São Paulo não permitiu que o time se trocasse no vestiário, alegando que o "cheiro de gás era insuportável" e que "faltava água".
Mais uma farsa. Dois repórteres de TV, um da Gazeta e outro da ESPN, entraram no vestiário no final da partida e constataram não haver cheiro algum lá dentro. E água não faltava.
Fonte: Escrito por Juca Kfouri (Blog do Juca) às 01h23
Obs.: copiado discaradamente sim. Obrigado Juca
Marcos Lima - " Nós somos a soma das nossas decisões."
Nenhum comentário:
Postar um comentário