12 de mar. de 2007

TRICOLOR - Repatriados vêem São Paulo como ponte à seleção

Jogadores usam holofotes da mídia para reaparecer no futebol; clube exalta 'olho clínico' de comissão técnica e utiliza Reffis para atrair atletas ligados ao futebol europeu.

Repatriados pelo São Paulo, o zagueiro Miranda e o atacante Marcel saíram praticamente desconhecidos do país. A proximidade com a mídia nacional e torcedores, algo que não tiveram no Coritiba, clube que os revelou, é um fator determinante para a chegada à seleção brasileira, apontam os atletas.

"Voltar para um grande clube e estar perto da seleção pesaram em minha decisão. Aqui a imprensa ajuda exatamente no fato de você ficar conhecido e ganhar chance de ir para a seleção", afirmou Miranda, que deixou o Sochaux-FRA para acertar com a equipe do Morumbi.

O atacante Marcel acrescenta as modernas instalações existentes no São Paulo, que fazem diminuir a sensação de ter deixado o Benfica-POR. A estrutura médica montada pelo time do Morumbi, por exemplo, serve também de chamariz para atrair jogadores.

"O São Paulo tem estrutura semelhante ou até melhor do que os clubes de ponta na Europa. Aqui o técnico da seleção está mais perto e isso, sem dúvida, motiva mais. Além disso, tive motivos particulares para voltar ao Brasil. Queria minha família no país", disse Marcel.

Especialista em indicar atletas esquecidos pelo mundo afora, o auxiliar técnico do São Paulo, Milton Cruz, entende que o clube é mestre em recuperar de atletas em baixa. Cruz arrisca em dizer que a agremiação que ceder atleta temporariamente ao São Paulo terá retorno financeiro certo.

"O São Paulo é uma vitrine. Posso dizer que vale a pena emprestar um jogador para o São Paulo. Ele sai daqui valorizado. Temos os casos do Amoroso, do Ricardo Oliveira e do próprio Miranda, que chegaram na incerteza e honraram a camisa", gaba-se Milton Cruz.

Valeu!

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