Tripulação ganha uma semana de folga, depois de três meses longe de casa
Rio de Janeiro (RJ)
O Brasil 1 completou uma volta ao mundo no sábado e, como um automóvel, passa agora por uma revisão geral. Neste domingo, o barco brasileiro foi o primeiro a sair da água. Imediatamente, a equipe de terra começou a faxina que antecedeu o início da desmontagem de todas as peças que serão revisadas. "Por tudo o que passamos e o esforço a que o barco foi submetido, estou muito contente em dizer que temos pouca coisa para fazer.
Tirando o cilindro da quilha, que está com um pequeno vazamento, não temos preocupação estrutural nenhuma", avisa Horácio Carabelli, diretor técnico do projeto, que velejou nas últimas duas etapas e foi confirmado na tripulação para a próxima perna.
O sistema da quilha basculante também foi desmontado e os dois cilindros responsáveis pela movimentação foram retirados e enviados para a Itália. "Não digo que será uma semana tranqüila, mas não teremos que correr tanto para trabalhar como em Melbourne, quando teve gente que virou dois a três dias seguidos", diz Roni Seifert, membro do time de terra, lembrando da corrida contra o tempo da equipe para que o Brasil 1 disputasse a regata local na Austrália, em fevereiro.
Na ocasião, o barco chegou, com o mastro quebrado, três dias antes da prova.
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