virtuais brasileiros já aproveitam o interesse dos internautas na Copa do Mundo da Alemanha-2006 para espalhar vírus.
Uma das primeiras mensagens distribuídas no país com este tema chega em nome da Mastercard, dizendo que o destinatário e sua família ganharam uma viagem com tudo pago para o evento. Quando a vítima em potencial clica em um link para "preencher os dados necessários", ela instala o código malicioso PWS.Banker.
A praga, que figurou entre as mais ativas da América Latina em 2005, tem como objetivo roubar dados pessoais dos usuários. A tática leva o nome de Phishing Scam.
Com estas informações, os piratas podem, por exemplo, realizar transações financeiras sem o consentimento dos titulares de contas bancárias. Estima-se que, no ano passado, instituições financeiras brasileiras perderam cerca de R$ 300 milhões com golpes virtuais.
"Em ano de Copa do Mundo, é preciso triplicar a atenção com mensagens similares a esta, pois elas usam o nome de empresas sérias da área financeira como isca para os usuários", afirma Patrícia Pegoraro Ammirabile, analista da empresa de segurança McAfee.
A especialista lembra que as companhias não pedem os dados pessoais de seus clientes via e-mail. Em caso de dúvida, os usuários devem sempre entrar em contato com o suposto remetente antes de abrir a mensagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário